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Rio Vacacaí está quase 7 metros acima do nível normal em Santa Maria

Mariana Fontana

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No Balneário Passo do Verde a água continua subindo devido à cheia do Rio Vacacaí, que, nesta sexta-feira, já havia subido 6m50cm. Segundo o coordenador da Defesa Civil de Santa Maria, Adelar Vargas, a tendência é que o nível aumente ainda mais:

– É natural o rio subir, ainda mais que ainda não parou de chover e vem a água de São Gabriel também. No sábado e domingo, o nível vai aumentar ainda mais.

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No local, moram cerca de 65 famílias. Até a tarde desta sexta-feira, ninguém precisou abandonar as casas. Nesse mesmo dia, a água já alcançava a altura dos portões, e o único meio de chegar até as casas mais distantes era de barco.

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Os moradores do local já são acostumados com as cheias do rio, tanto que a maioria das casas tem mais de um andar e, assim que começa a época de enchentes, os móveis são levados para os andares superiores das residências.

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A estudante Taiane Antolini, 33 anos, e marido, o motorista Luiz Rodrigo Antolini, 35, foram até o mercado para garantir os mantimentos.

– Compramos leite, pão, água e comida, para não precisarmos sair de novo. Já sabemos que acontece, então, nos prevenimos – afirma Taiane.

Famílias notificadas na Vila Bilibio




Equipes da Defesa Civil monitoram as famílias que moram na vila Bilibio. Uma fissura se abriu no solo, e o morro corria o risco de cair. Quatro famílias foram notificadas a deixar as casas nesta sexta-feira.

Segundo o superintendente de habitação, Vagner Bitencourt, o terreno da área é muito frágil. Ele afirma, ainda, que as famílias já vinham sendo notificadas quanto ao risco do local:

– As pessoas são insistentes e acham que nada vai acontecer com elas. Mas o local é perigoso. Desde 2009, já removemos cerca de 23 famílias.

Maria Romilda Soares Porto, 71 anos, mora na vila Bilibio há cerca de 42 anos. Na tarde desta sexta-feira, poucos móveis estavam na casa, pois ela resolveu deixar o local.

– Não sou louca de ficar aqui. Quando eles avisaram do risco, eu comecei a arrumar as minhas coisas. Vou para a casa do meu filho, e o que eu puder eu levo – afirma Maria.

Cerca de 30 famílias moram na vila e alguns moradores se recusaram a sair.

Casas atingidas no Passo das Tropas





Na Rua José Tavares, no bairro Passo das Tropas, cerca de sete famílias tiveram as casas alagadas na quinta-feira. Por duas noites seguidas, a dona de casa Vânia Rocha, 49 anos, teve prejuízos.

Segundo ela, eram 21h de quarta-feira quando a água invadiu a pequena casa de madeira onde ela mora com quatro filhos e um genro. No mesmo dia, ela se mudou para uma peça que construiu em fr"

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